segunda-feira, 15 de julho de 2013

sa-weet!

Queria ter ido correr na quinta e na sexta, mas como cheguei a casa sempre muito cansada, não fui capaz, e deixei-me dormir antes das 22 nesses dois dias. Decidi então que ia correr sábado first thing in the morning. E assim foi. Levantei-me cedo, e antes das 9 já estava no Thames Path, que já estava cheio: runners, dog walkers, famílias inteirinhas a aproveitar os quase 20 graus que já se faziam sentir. Pensei que ia ser bom correr assim de manhã, mas confesso que me custou. É que como tenho a mania que não bebo água, ia ficando sentadinha numa entrada qualquer de uma casa qualquer a meio do caminho. Para a próxima já sei: garrafa de água e boné, para não queimar a mioleira.

Depois do banho e de comer qualquer coisa, foi altura para levar com todo um bafo que se fazia sentir quer no autocarro, quer no metro, mesmo com ACs.  Mesmo assim, houve condições para um passeio pelo Southbank, e uma ida ao Teatro Nacional para ver a exposição Press Photographers 2011-2012. Muito gira, e podem ver as fotos na net. 
E a loja do Teatro... Mais uma perdição. Mas desta vez saí de lá com mais um notebook muito lindo.








Anda houve uma tentativa falhada de ir a Notting Hill, mas havia demasiadas pessoas, demasiado bafo, e demasiada sede. O plano B foi: pubs, jardins secretos, cervejas e coca colas.


Depois de um bafo gigante no metro da Central Line, só pensava em chegar a casa e em dormir uma sesta. Daquelas que se dormem em pleno verão, no Alentejo, com todas as persianas baixas, para tentar afastar o calor ao máximo. E foi o que fiz assim que cheguei a casa.

Com a tentativa falhada de sábado, a ida a Notting Hill ficou para domingo de manhã. O dia chegou mais fresco que o anterior, com menos humidade, por isso todo o caminho se suportou melhor. Vestidos, chapéus, sapatos, brinquedos, t-shirts, malas, óculos de sol... Sou moça de gostos simples, qualquer coisinha de £5 me servia na perfeição. Portobello Road é de sonho, e não consigo afastar do meu pensamento que um dia gostaria de viver ali.



Como não havia mercado de comida, o almoço foi num restaurante italiano muito catita e com pizzas muito boas. Mais um sítio a fixar. E para desmoer, uma caminhada até à Lisboa Patisserie e à Lisboa Delicatessen (que de patisserie e de delicatessen tinham muito pouco, ou mesmo nada). Não houve compras, mas é sempre bom saber que há mais opções de supermercados portugueses em Londres.




No regresso a Notting Hill Gate, uma paragem no Recipease do Jamie Oliver. Um espaço grande, muito bem aproveitado, onde não só se compra pão, mas também os mais variados produtos que o Jamie usa nas suas receitas, além de refeições já feitas e prontas a meter o forno. Além de loja, o espaço oferece também aulas de cozinha a quem quiser aprender os truques do Jamie, e na parte superior há um café. Muito giro.


Acabadinha de chegar a casa, a Joana perguntou-me se não queria ir ter com ela, com a Sara e o namorado ao Hyde Park, que a Gláu e o Hugo também iam lá ter. Mas eu tinha acabado de chegar, e estava mais que pronta para dormir no sofá. Gosto de pensar que não estou velha, nem que sou careta, mas que sou antes caseira. É um nome mais bonito para uma trintona que teima em não sair de casa.

Até para a semana, fim de semana! 

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