segunda-feira, 17 de junho de 2013

Agora chove. Agora não.

Era suposto o fim de semana chegar com um tempo fofinho, até. Mesmo sem planos, sempre ia dar para fazer qualquer coisa. A Joana lembrou-se de irmos até ao TATE, e tirarmos umas fotos. Tudo bem, pensei eu. Ainda me dava tempo para voltar às corridas (depois de dois meses) e de almoçar tranquilamente. 
Confesso que me custou um bocado -grande- voltar a correr, e claro que não consegui correr de seguida até ao estádio do Fulham, mas prometi a mim mesma correr nem que sejam 10 minutinhos por dia, para acabar com esta vida sedentária.
Depois de chegar a casa e de me arranjar e comer, a bipolaridade que é este tempo londrino trouxe uma carga de água valente. A segunda desde que cheguei cá. Ficou então combinado que o passeio seria no domingo, já que as previsões de tempo até eram animadoras.


Decidi, então, colocar a minha leitura em dia. Quase todos os dias há revistas grátis na entrada do metro: TimeOut, Stylist, Short list, Sport. Normalmente apanho sempre as que consigo e ainda o jornal metro, para ler nos tempos livres lá no trabalho. Sucede que não tenho tempo. E no tempo que demoram as 17 estações que faço de casa para o trabalho e do trabalho para casa, confesso que prefiro dormir.


Ainda tentei acompanhar o BB de cá, mas já nem sei o que apareceu entretanto, e nem prestei atenção. Só percebi que ao segundo dia já ia havendo briga em duas miúdas que lá estão. Este sim, tem umas grandes pesetas! 

No domingo consegui ficar a dormitar até quase às 11. Mas como ia ter com a Joana e a Gláucia de tarde, tinha de correr ainda antes de sair de casa. E lá fui eu mais uma vez, a deitar os bofes pela boca, como se costuma dizer. A meio da corrida começou a chover, e pensei que ia passar a tarde em casa, novamente. Mas não. 

Já saí de casa um bocado atrasada (eu que gosto tanto de ser pontual, estou a ter alguma dificuldade em chegar a horas aos sítios, não percebo), e quando cheguei a St. Paul's Station elas já lá estavam. A caminho da Millenium Bridge há um jardim onde um senhor dá comida aos esquilos, e ainda consegui apanhar um numa foto. Esquilos lembram-me sempre o Charlie and the Chocolate Factory.




Depois de subir e descer e andar por todos os pisos e todas as salas, fomos até ao pequeno terraço do TATE, e posso dizer que ficámos surpreendidas porque o dia tinha ficado lindo, o sol brilhava, e as pessoas estavam todas na relva a apanhar a sua dose de vitamina D. Tivemos de fazer o mesmo, claro, e fomos até ao ground floor do TATE apanhar solinho. Verdade seja dita que já eram 6pm, e portanto já não iria haver bronze para ninguém, mas não consigo explicar o bem que uma pessoa se sente a apanhar sol depois de semanas inteiras de dias cinzentos.







Com o arrefecer do dia, começámos a ir para Embankment para apanhar o metro, e assim que nos pusemos a caminho fomos apanhadas pelas muitas e grandes bolas de sabão que 3 pessoas estavam a fazer para entreter miúdos e graúdos mesmo à frente do museu. Foi tão lindo, que ainda ficámos ali uns bons minutos. 




E depois, foi conhecer todo um mundo novo ali no South Bank, desde mercados de velharias (que infelizmente já estavam a fechar), a lojas e esplanadas, a bancos de areia de praia para as pessoas imaginarem que estão noutro país e as crianças poderem fazer castelos de areia, enfim. Ficou combinado que temos de lá voltar.







E depois de um dia a terminar em muito bom, e depois de mais um dia cheio de trabalho, já é quase terça feira. Como diriam as minhas brasileirinhas: venimim fim de semana! (Que é como quem diz, vem a mim fim de semana)



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